Viagens de quatro dias - dicas

Sem a pretensão de ser uma guia turística, compartilho aqui sensações, observações e algumas dicas de viagem que me foram úteis, em pequenas viagens de 4 dias! Pensei em fazer isso depois de visitar vários blogs e sites que davam dicas bem legais e que me ajudaram a aproveitar melhor as viagens que fiz no tempo que dispunha: 4 dias!

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                 Dá pra conhecer muuuuito em 4 dias!!!!
                                             
                                          Recife
* Primeira coisa, básica para todos: abra o Google Maps, localize o que quer, amplie até o bonequinho (aquele amarelinho) aparecer nas ruas e dê uma passeada virtual por onde pretende ir. Isso te dá uma localização de alguns pontos de referência quando estiver lá. Escreva o ponto que ele localiza!


*Se tiver city tour, faça! É o melhor jeito de conhecer rapidamente os principais pontos turísticos, localizar-se e poder voltar a eles depois, se quiser.

*Transfer: se puder, escolha um pacote com ele. Dependendo do local, a corrida de táxi sai cara, e sempre tem o lance do aeroporto, cujos táxis são sempre mais caros. Além disso, o motorista sabe o caminho e você pode aproveitar a vista do lugar.


*Leve um adaptador universal de tomadas. Aqui no Brasil ainda é menos problemático. No Uruguai só entra se for o novo com dois pinos. O de três pinos, nem pensar!

*Na bolsa de mão leve lenços umedecidos, uma pequena escova de cabelos e uma toalhinha. Eles são úteis a qualquer momento.

*Um leitor de cartão e um pendrive são eficientes para garantir que se te roubarem a máquina fotográfica, você não perde todas as fotos. A cada noite descarrego as fotos no computador do hotel, copiando da máquina e passo pro pendrive. E não esqueça dos carregadores de bateria de máquina fotográfica e de celular. Aliás, celular não funcionou no Uruguai, mesmo habilitando, então os contatos foram todos por email.

*Uma bolsinha de atravessar sempre é necessária, principalmente em grandes cidades. Fomos orientadas a deixar o documento mais novo no cofre do hotel e andar com um mais velho. Carteira de identidade não pode ter mais de 10 anos pra visitar países em que só é preciso esse documento (América do Sul - nem todos aceitam só identidade; e países do Mercosul).

*Faça um Visa Travel Money. É ótimo! A própria agência providenciou um pra nós.Você deposita o que acha que vai gastar em dólares e vai pagando com ele convertido na moeda local. Além disso h'máquinas Plus onde é possível fazer saques. Se ficar menos de 100 dólares de saldo na volta, depois de 6 meses você começa a pagar R$2,50 por mês para manter o saldo. Se não cuidar, perde dinheiro, pois eles descontam do saldo do cartão. Informe-se bem!

*É preciso sempre conferir se as taxas de embarque podem ser pagas aqui, ou se tem que pagar na volta. Normalmente é pago em dólar, então é preciso levar o valor correto, pq o troco é dado em moeda local e você embarca com pesos, ou soles, ou o que for, sem ter o que fazer.

*Super importante: no agito da coisa, não esqueça de deixar bem seguro o papel da imigração, que preenche no avião. Uma parte fica com você para entregar no aeroporto ao embarcar de volta. Uma passageira quase não embarca, porque não achava o tal papel. Esse também costumamos deixar no cofre, além de um dos cartões de crédito. Ando com um e os outros deixamos no hotel.

*Verifique opções de horários de saída e volta, pois dependendo, você perde praticamente os dois dias de ponta. O ideal são voos que saem cedo, tipo 6 da manhã e voltam à noite.

*Abra muitos sites e blogs de viagem. Há dicas incríveis.

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Recife/Brasil - 2013
Pontos turísticos de Recife
http://www.casadacultura.org/br/pe/recife/Recife_predios_construcoes/Recife_predios_construcoes.html


Fizemos pacote pela Azul Viagens, dois dias antes de embarcar e valeu muito a pena. O hotel ficava em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife, de frente pro mar. 4 dias/3noites. Incluiu city tour mas não traslado. Mas o aeroporto era 7km do hotel e deu bem baratinho.
Se vai com pouco tempo, contrata city tour.
É lindo, vale muito a pena. A viagem de Porto Alegre até Recife dura em torno de 6/7 horas, com uma parada no RJ.

A ideia que eu fazia de Recife era de uma cidade praiana e foi uma surpresa encontrar uma cidade cosmopolita, moderna.

O aeroporto ficava perto do nosso hotel (7km).
Descobrimos que várias linhas de ônibus passavam em frente ao nosso hotel e pegamos um até o Shopping RioMar, o mais novo da cidade.



 As tarifas estão afixadas e variam conforme as linhas. Detalhe: domingo é mais barato!!! Achei demais, pq aqui em Porto Alegre é o mesmo preço, qualquer dia.




A linha custava dois reais e alguma coisa e te deixa na esquina do Shopping. Um táxi até lá custava em torno de 35 reais. Na volta, por não saber o trajeto do ônibus, voltamos de táxi. Esse shopping tem uma vista panorâmica da cidade, que vale a pena. O terraço fica no terceiro andar.



Não deixe de ir a Olinda.É uma aula de História do Brasil contada ao vivo.




 


É legal fazer o passeio à tarde e esperar a noite cair por aqui. Mais seguro se for com city tour. As ruas de Olinda são estreitas e longas. Muitas ladeiras para subir e descer.




Fomos também a Porto de Galinhas, e embora muitos comentem que está em decadência, pra quem nunca tinha ido foi outra surpresa. É rústico, sujinho, cocô de cachorro pelas ruas, mas a paisagem é linda!

Aqui vale saber que é bom levar máquina à prova d'água ou comprar uma capinha pra máquina, pra fotografar os peixes nas piscinas naturais. Como decidimos de última hora, nem sabíamos que dava pra mergulhar.
O jangadeiro nos emprestou máscaras, mas se quiser mergulhar com snorkles tem que levar.
 

A gente mergulha, volta pra beira mar e pode tomar um banho em banheiros coletivos dos restaurantes, só que é banho frio!!!!! E fomos em julho. E foi aí que descobri que não tinha levado escova de cabelo e tive que achar na corrida uma farmácia pra comprar um pente!!! Porque uma escova custava quase 18,00 e achei um abuso.

Tem um café muito simpático Chamado Café da Moeda. Bem atendido, tapioca boa.

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Montevideu/Uruguai - 2014: 

Fizemos pacote em agência de turismo, com transfer e city tour. Tudo muito pontual. 4 dias/3noites
O aeroporto fica a 20Km do centro de Montevideo. Melhor tratar pacote com transfer. A corrida fica em torno de 800 pesos (entre 90 e 110 reais). O aeroporto é lindo, arquitetura moderna, parece uma nave espacial.



A cidade é linda, pequena, muito bem organizada em termos de transporte público. Dá pra caminhar  muito pra explorar o local, mas o guia nos orientou a não andar em ruas transversais à noite, pq a violência está aumentando.



As ramblas são divinas.
Com relação ao tratamento das pessoas, não dá pra dizer muito. Nossa experiência foi de alguns momentos de grossura e mau atendimento, tanto em restaurantes quanto em lojas e pessoas minimamente atenciosas. Não estavam felizes com tantos brasileiros lá e falavam isso abertamente.



No setor de informações turísticas, em frente à Prefeitura, um rapaz foi bem educado e nos orientou sobre linhas de ônibus e locais onde queríamos ir. Nos forneceu um mapa e mostrou os trajetos.



 Ninguém no hotel sabia que há um terraço no 22. andar da Prefeitura onde se tem 360 graus de visão da cidade. É todo envidraçado e tem plaquinhas indicativas mostrando o que se pode ver daquele ponto.
Venta muito lá em cima e estava  em torno de 10 graus. Muuuito frio!
E esse prédio de tijolinhos é a Prefeitura, que não encontrávamos, pq da rua quase não se vê  que tem mais andades.
O táxi é barato, mas os ônibus eram ótimos e preferimos nos misturar na multidão. Os ônibus custam 21 pesos uruguaios (menos de 2 reais).
Vale muito a pena caminhar!!!
Os pontos turísticos são obrigatórios!




Aqui várias dicas sobre o Uruguai.
http://dicademulherzinha.wordpress.com/2010/04/06/montevideo-parte-3/
http://www.meusroteirosdeviagem.com/2012/06/aeroporto-de-montevideu-uruguai.html

Esse tem vários lugares pra pesquisar.
http://www.viajenaviagem.com/2012/02/roteiro-montevideu/



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Lima/Peru
Saída: 15/11  Retorno 18/11 às 23h10 - chega em POA às 6h do dia 19

O aeroporto não está situado em Lima, mas em Callao, uma cidade a 15 quilômetros da capital. Segundos dados dos aeroportos da América Latina, o aeroporto de Lima é um dos mais modernos e bem estruturados da região.
 A cidade de Lima foi fundada em 1535 e tem mais de sete milhões de habitantes. Lima tem um clima que varia muito durante o ano, fazendo muito calor no verão e frio no inverno, já que está localizada em uma região alta.

DICA: Se pegar poltrona do lado direito, na ida, dá pra ver a Cordilheira dos Andes e o Lago Titicaca.
Na volta, só se vier de dia. Mas à noite, ainda dá pra ver a luz das trilhas na Cordilheira.


Há diferença de fuso horário de 2h para o Brasil, mas no período  em que viajamos tem o horário de verão aqui, então, precisa contar 3h de diferença.
Embarcamos às 7h10 e chegamos em Lima às 9h20 - 4h20 de  vôo direto Taca. A empresa aérea é ótima, super bem atendida, comida decente, cobertorzinho, travesseiro, comissários gentis.


Descobri que o ônibus turismo, Mirabus, tem várias opções de roteiros, desde pontos turísticos até o Circuito das Águas. Os valores variam. São super confortáveis, com guia narrando os locais.



O circuito Miraflores custava 10 nuevos soles (mais ou menos 8 reais)


Ele sai sempre desta praça, chamada Parque Kennedy, no distrito de Miraflores. Dá pra comprar ingresso quase na hora, mas é melhor chegar um pouco antes, comprar e ficar apreciando a praça.









Outro roteiro que fizemos  foi Circuito das Praias, Barranco e Chorrillo (dura umas 3 horas e custou 20 soles no domingo)


Ele sai por San Isidro, onde fica  Huaca Huallamarca, um dos sítios arqueológicos existentes na capital.



O Parque do Amor é visita obrigatória. A vista panorâmica do Oceano Pacífico é demais. O city tour é bom porque te dá noção das distâncias e dos locais para voltar a pé.
A obra El Beso de Victor Delfín é enorme! Por fotos não dá pra se ter ideia.






                Barranco




Chorrillos
O passeio vai até a Praia da Ferradura. Imperdível.
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Existe uma rede de supermercados chamada Wong, que é maravilhosa. Vale a pena conhecer, e comprar lanchinhos saudáveis a preços do local.

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O artesanato peruano é colorido, lindo, impossível resistir, mas tem que pechinchar, pois cobram a mais sempre.


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TÁXIS
Eles não têm taxímetro e tem que combinar a corrida antes de embarcar, senão, paga o que pedirem. O táxi é muito barato. De Huaca Pucllana ao Parque Kennedy pagamos 10 soles.

Como na volta o nosso traslado furou!!!!! (Se você tem transfer ligue na véspera e confirme com a agência! Não fizemos isso!), pegamos um transfer do hotel, que é como um táxi, mas sem identificação externa e pagamos 20 dólares a corrida.

IMPORTANTE!
Nunca faça nada em Lima com tempo contado! O trânsito é caótico em qualquer horário, mas há alguns de pico: 9 da manhã, 14h e em torno das 20h. 
Para chegar ao aeroporto no vôo de volta levamos uma hora e dez minutos.
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                                    CIDADE LIMPA

Anos de campanha institucional, e Lima é uma cidade de cartão postal.














 Essas barraquinhas são um quebra galho na hora de comprar água ou refri na rua.


LUGARES IMPERDÍVEIS
O shopping Larcomar é a céu aberto, perto do Parque do Amor. 
Em Lima não chove!!!!
Em Lima não chove!!!!
Em Lima não chove!!!!
Em Lima não chove!!!!


 



Huaca Pucllana é um assombro de arquitetura no meio da metrópole. Dá pra ver a parte que ainda não foi descoberta. Calculam levar ainda mais trinta anos para realizar as escavações que faltam. Lamentável, é que o mercado imobiliário destruiu uma grande parte desse sítio arqueológico. Achavam que era uma montanha qualquer. Faziam motocross sobre ela. A pirâmide alcança 25 metros de altura, equivalente a um edifício de dez andares. Um grande centro cerimonial feito de barro e erguido entre 200 e 700 d.C. pelo povo lima, que ocupava o que hoje é a capital do Peru.
Na época, cerca de 1500 anos atrás, os limas fizeram de Huaca Pucllana um local de culto e devoção a suas divindades.

O passado pré-hispânico de Lima, no coração de Miraflores












O CÉU
O céu de Lima é branco ou com nuvens. Ficam em torno de 8 meses sem sol. Dos quatro dias que estivemos lá, dois foram com sol e céu em parte azul. 
Os parques encheram de gente. A temperatura variou de 16 a 21 graus.

                                          WIFI
A melhor parte: wifi em tudo. Na praça era aberto. Nos cafés e restaurantes te davam a senha.


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                                   Buenos Aires

Compramos um pacote pela CVC para 5 dias e quatro noites em Buenos Aires (18 a 22/6). O quinto dia praticamente morto, pois o embarque era às 6h55, no Ezeiza, que dá uns 40 min do microcentro. Isso significava sair do hotel às 4 horas da manhã. 

É preciso racionalizar o tempo para render e aproveitar ao máximo.


Informações básicas: 
O vôo Porto Alegre/Buenos Aires leva de 1h20 a 1h40.

Há dois aeroportos: o Aeroporto Jorge Newberry, conhecido como Aeroparque (AEP)- a 7km do micro centro- dá uns 15 a 20 minutos, dependendo do trânsito. Fica dentro da cidade.

E o Aeroporto Internacional Ministro Pistarini, mais conhecido como Ezeiza (EZE), a 22km da cidade. Calcule de 40 min a uma hora para chegar ou sair dele.
O embarque pelas Aerolíneas Argentinas no Ezeiza é pelo portão C e acho que o Free Shop grande fica onde estão os portões A e B, pois vimos um Free Shop com pouca coisa. 

Antigamente havia uma taxa de embarque no Ezeiza, que só podia ser paga em dólar. Hj não precisa mais, vem no preço da passagem.

Atualmente o que vale a pena levar pra Buenos Aires é dinheiro: pesos argentinos e REAIS. O real é aceito em quase todos os lugares, restaurantes e lancherias. Está muito bem cotado.

A variação do câmbio é grande: o real variava de 3 a 5.5 pesos por real. E o dólar, de 7.5 a 11 pesos por dólar.

Não vale a pena fazer câmbio no aeroporto. Só se for emergência.

Algumas coisas só em "efectivo", ou seja, só no dinheiro local.

Sempre esteja preparado para imprevistos!!

Estávamos com tudo preparado para descer no Aeroparque, que é mais perto do centro turístico, agendamos o transfer pra nos pegar um pouco mais tarde para passar no Free Shop com tempo, e aí acontece!!! Não colocaram a mala da minha filha na esteira e foram com ela embora naqueles carrinhos de trazer as malas. E a gente vendo a mala e ela ir embora por uma porta de vidro à prova de som. Batemos, gritamos e nada! Não queira passar por isso.

Foi uma saga, nos atrasou, não conseguimos passar no Free Shop. Um corre-corre, mas conseguimos resgatar a mala.

Em meio a isso, lembramos do transfer, que ia nos pegar na saída do desembarque internacional e já estávamos atrasadas pelo horário combinado.

Encontramos uma pessoa gentil nos esperando com aquela plaquinha que dá um alívio, pois vemos o nome na placa e tudo começa a se encaminhar.

Minha filha pegou a indicação do receptivo em um blog e repasso, pois foi ótimo, organizado e pontual.
http://www.aguiarbuenosaires.com 

Tem página tb no Facebook:
https://www.facebook.com/aguiarbuenosaires?fref=ts

Dessa vez deixamos para pensar no roteiro de passeios lá, pois já conhecíamos a capital e buscamos outras alternativas além dos pontos turísticos. Só sabíamos que queríamos fazer o Zôo Lujan e agendamos antecipadamente com a empresa.


Nossa programação para o primeiro dia foi sair às compras na Florida, almoçar, mais comprinhas e caminhada no Microcentro.

Para o segundo dia, marcamos o Lujan.  É um zôo diferente. Uma grande área em um parque, onde há de tudo, de galinhas a tigres. Fica a 70 Km de BA. É um local descampado. Estava muito frio, mas um dia lindo de sol. Veja no final do post nossas observações sobre a polêmica do Lujan.

O pessoal da Aguiar Buenos Aires providenciou transfer, ingressos e guia para nos acompanhar no zoo.

Ainda dá pra chegar no fim do dia, e aproveitar o Puerto Madero à noite.




No terceiro dia saímos cedo para ir até a Casa Rosada. Chegando lá, descobrimos que era feriado comemorando o Dia da Bandeira e tinha apresentação da guarda. Um extra inesperado.


Dali, seguimos até o Puerto Madero para fotografar de dia. Isso tudo é perto. Dá umas dez quadras do Obelisco. De lá, pegamos um táxi e fomos ao Jardim Japonês (que abre às 10h). Fica no bairro de Palermo, um dos bairros chiques da capital.
É pequeno, mas um lugar que transmite muita paz. 

As corridas de táxi são baratas. Os taxímetros saem de 12,50 pesos. 




Comentamos com o taxista que queríamos ir ao MALBA (abre às 12h) e ele nos indicou também o Museu Nacional de Belas Artes, um dos mais lindos que já vi. Tudo em Palermo.




As gordinhas do Bottero e o quadro da Frida Kalo no MALBA. 

 






Há outras obras famosas como o Abaporu, da Tarsila do Amaral e obras de Diego Rivera.
Do MALBA segue-se caminhando até a Flor de Buenos Aires e dali se chega ao MNBA.


 






Saindo dali seguimos caminhando até a Recoleta, outro bairro chique e badalado da cidade. Vale a pena tomar um chá na Pani e (re)visitar o Cemitério da Recoleta.  


Isso foi uma coisa interessante que vimos no Buenos Aires Design: é mais ou menos como refeição de piquenique. Tem uma barraca vendendo milho verde, pão, carne, vegetais, e mesas com bancos. Há talheres nas mesas, as pessoas servem-se do que querem e lancham coletivamente. Uma opção interessante pra quem não quer gastar muito. 



Comemos num restaurante dentro do Mall que não foi barato e achamos a comida ruim, além da demora para devolver a conta com o cartão de crédito. E isso é uma coisa que incomodou, pois sempre alertam para que em viagem a gente não se afaste do cartão.
Não peça bife de lomo à milanesa. Você pensa naquele bifão e vem uma chapinha fina de carne muito seca, parecendo bife empanado de supermercado.

Falando em cartão, uma coisa que nos impressionou, foi que nossos cartões eram de chip, e aqui no Brasil só passa com a senha (pin). Lá, passava direto com a tarja, nem conferiram assinatura e só pediram documento em alguns lugares. É de preocupar se te roubam o cartão. Fica o  alerta.


É óbvio que não dá pra ir a Buenos Aires sem passar pela Galerias Pacífico e pela Calle Florida, o calçadão (peatonal). Além do lugar ser lindo, tem muita coisa pra agradar aos olhos.



 E as banquinhas de flores sempre encantam com aquela variedade de cores.






No quarto dia fizemos uma caminhada pela Av 9 de julho até o Teatro Colon e arredores, voltamos ao Obelisco, pegamos o metrô (Subte) linha B e fomos até a estação Carlos Gardel, onde fica o Abasto Shopping.
Muito bonito, mas fomos tirar fotos dentro e um segurança veio avisar que o shopping não permitia fotos dentro. Pediu desculpas e explicou que era a política do local. Tem uma área infantil fantástica, até com roda gigante, e um Museu da Criança, um espaço para as crianças explorarem conceitos da física, das ciências, da matemática, com brinquedos interativos. (só abre às 14h)
Como lá ainda é Av. Corrientes, resolvemos voltar a pé até o Obelisco (dá umas 21 quadras), mas vale a pena para quem se dispõe a caminhar. Dá umas 20 quadras até o Obelisco, mas há muitas lojas pra olhar e umas esculturas pra tirar umas fotos divertidas.

 


 


No caminho da corrientes encontramos um peruano vendendo Inka Kola, refrigerante que conhecemos no Peru.


Buenos Aires é uma capital que não tem como se perder, pois é só se localizar pelo Obelisco.







À tarde fomos novamente ao Microcentro. Aqui encontramos um restaurante de parrilla que nos satisfez o desejo do bife argentino: El Gaucho.
Era dia do jogo da Argentina e havia muitos vendedores desses adereços de jogos pela rua.

Quando a Argentina venceu o jogo, inflaram um Cristo enorme, referindo que viriam para ganhar do Brasil!


 E ainda conseguimos ir à noite num show no teatro El Nacional: um espetáculo semelhante ao Cirque du Soleil. Lindo demais!



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 O que vimos no Lujan

    

 



 

É um zoológico polêmico, pois muitos alegam que os animais são sedados para que os humanos entrem nas jaulas.



Polêmicas à parte, descrevo o que experimentamos.


Primeiro: se quiser ir, tem que ter paciência, pois é tipo fila na Disney (todos os dias): você espera uma hora na fila  de cada felino pra passar a mão, mas é uma experiência indescritível.


Segundo: periodicamente eles dão um leitinho e em seguida o bicho dorme. Mas eles garantem que qualquer veterinário pode ir a qualquer momento fazer exame nos animais que não vão encontrar nada.


Terceiro: vimos animais selvagens que se incomodavam mais com a galinha ou a lhama fora da jaula, do que com as pessoas dentro delas.


Quarto: o mais incrível!!! Cada jaula de felino tem cachorros!!!!! dentro da jaula, junto com os animais. 
O que eles relatam é que criam os felinos junto com cachorros para que fiquem mais calmos, e que os cachorros monitoram as mudanças de humor dos felinos e sinalizam. 

Foi realmente o que vimos. Cães brincando com tigres e dividindo jaulas com leões e tigres. Filhotes de leões brincando com filhotes de cachorro. Uma coisa incrível!!!


 


Dá pra ver o cão dormindo abaixo do tigre???

Fica uma sensação estranha ver aqueles animais tão passivos quando sua natureza é selvagem. E também pena, porque é muita gente os estressando, mas parece que eles já se acostumaram a isso. 
O leão mais velho tem 18 anos, e a expectativa de vida de um leão é de 15 a 20 anos. Os outros dois que ficam na jaula, são filho e neto desse mais velho.




Eles informam que o zôo foi pensado para fazer socioterapia com portadores de necessidades especiais e enquanto estávamos lá vimos um grande grupo chegando, acompanhado de terapeutas.


Algumas dicas são importantes: não pode entrar com pelos ou peles dentro das jaulas, nem mantas. A entrada nas jaulas não é cobrada, mas os treinadores gostam de uma propina (gorjeta).


Os treinadores orientam como se aproximar dos animais.

Na área dos animais exóticos (iguana, cobra e araras) não é permitido fotografar. Eles oferecem uns pacotes com fotos que valem a pena. Tiram fotos de todas as jaulas, menos do leão e uma hora antes de ir embora você passa no local das fotos e compra um CD com fotos dos animais tiradas por eles e outras do zoo que você não consegue ver se não dá tempo. 




Fica em torno de 50 reais e vale a pena, pois mesmo que se tire fotos, na hora, dentro das jaulas dá um certo temor e é melhor alguém tirando fotos pra você.




Tem restaurante no local com um bom almoço (130 pesos) e um assado na brasa onde fazem um pão campeiro com carne dentro.
Não imagine um zoo tradicional. Dizem que só brasileiro gosta de ir lá, mas pra conhecer vale a pena. É uma experiência única.

As lhamas andam soltas e vêm atrás de comida, ficando bem próximas.
Isso é uma lhama querendo comer meu casaco!!


Dá pra dar frutas pro elefante e cenoura pro dromedário.

Esse passeio pede um dia inteiro. Saímos 9 da manhã. Dá mais ou menos uma hora de deslocamento, através de uma auto-pista.
A volta ocorre lá pelas três e meia. Ainda dá tempo de chegar no hotel, tomar um banho e fazer mais uma programação leve à noite.
Não aconselho fazer em dia de chuva, pois todo o caminho é de terra. Fez muito frio na época que fomos. É bom levar um agasalho.

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Porto Seguro - Bahia 28/10 a 01/11/15

Nunca havia pensado em ir a Porto Seguro, até pela fama de badalação de grupos de estudantes. Mas eis que, procurando uma viagem de quatro dias, surgiu essa opção.

Continuam as dicas: 


     *nunca viaje sem dar uma espiada em blogs e páginas de turismo que dão dicas do local;

  *olhe o mapa no Google Maps para situar-se onde vai ficar, distâncias a percorrer, distâncias dos locais que quer visitar;



        * com as novas tecnologias, é possível ter aplicativos que passam da máquina fotográfica para o celular as fotos tiradas. Ou crie um álbum privado no Face ou outro, e envie as fotos por garantia, pra não ser surpreendida com a perda de algum aparelho.

Vale a pena investir numa máquina com wi-fi. Toda noite faço um backup das mais importantes pro cel e saio durante o dia só com a máquina fotográfica e outro cel mais antiguinho se precisar ligar. Até porque nem todos os hotéis disponibilizam computador. Particularmente não gosto de tirar foto no celular.

Saindo: como viemos do sul do País, sempre temos uma escala. Nesta viagem foi Porto Alegre/Confins - Confins/Porto Seguro

Começando pelo Aeroporto: 

Pense em algo simples, rústico, banquinha de tapioca na frente da porta de entrada, sem ar condicionado. Telhado de telhas e madeira. 

Isso é o Aeroporto Internacional de Porto Seguro.



A primeira impressão do caminho foi péssima. O táxi vai pela orla, mas há vegetação que esconde um pouco as praias, e parece tudo muito simplório. 
Mas é só a impressão mesmo.

O povo é simples, gentil e educado.


Ficamos hospedadas em um hotel na Orla Norte. O único transporte que achamos viável é o táxi.
A frota de táxi é bem nova e organizada.
O hotel tinha uma piscina boa, mas o café da manhã deixou a desejar. 

Primeira constatação: se quiser ir à praia, qualquer que seja, é preciso atravessar a Avenida Beira Mar. todos os hotéis ficam do outro lado da avenida (que parece uma estrada, pois passam ônibus intermunicipais).

Depois de situadas, dá pra andar de ônibus (gostamos de experimentar os transportes públicos e nos misturarmos ao povo local).

Sempre pego dicas em blogs, e um que gosto muito é o www.viajenaviagem.com 

Primeiro dia: reservamos apenas para almoçar na beira mar e aproveitar a praia e o hotel.


Segundo dia: programamos ir a Coroa Vermelha. É uma enseada no extremo sul do estado da Bahia, localizada entre Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro.
Peguei dica num blog, de que era possível ir de ônibus de linha, que se pega na avenida Beira Mar. 



O lugar vale muito a pena pela beleza das praias. Praia do Mutá e Coroa Vermelha. Há uma aldeia de índios Pataxó e um pequeno museu sobre a tribo.


Terceiro dia: marcamos um receptivo para ir a Trancoso, com volta passando por Arraial D'Ajuda, em função da distância.

Trancoso é lindo! E tem falésias! Arraial D'Ajuda também!



 

 O receptivo sempre marca um ponto de apoio (um restaurante), o que é muito bom da primeira vez que se vai.
Para chegar ao restaurante, passamos por um manguezal cheio de caranguejos.

Ficamos o dia todo em Trancoso e voltamos por Arraial D'Ajuda, ainda antes do por-do-sol. Há barzinhos cheios de gente abrindo um fim de tarde no local.

Ao sairmos de lá, a van foi até o local onde ficam as balsas e descobrimos que se atravessa de balsa de volta a Porto Seguro, em cinco minutos.
Não fizemos esse passeio, mas dá pra pegar a balsa na passarela do Descobrimento e atravessar até Arraial. Ali, toma-se qualquer van que sobe até onde ficam os bares e lojinhas do local.



Passarela do Descobrimento


Quarto dia: Fizemos orla sul de Porto Seguro e fomos visitando as famosas barracas. O que eles chamam de barracas, na verdade, são locais com bar, música, lazer, na orla. As mais conhecidas são: ToaToa, Axé Moi e Barraca do Gaúcho (esta última já na Orla Norte).





 

 À noite fomos visitar a famosa Passarela do Álcool. O nome é horrível, mas o local é bem bom. Vários bares e restaurantes. E o mais importante: policiamento!!





O quinto dia é para vir embora com calma!!!!

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                  Vitória - Espírito Santo
Em construção.....




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